Policiais Federais lotados na Delegacia de Polícia Marítma-DEPOM, juntamente com Peritos e Papiloscopistas Federais começaram a investigar na noite desta segunda-feira, dia 18/02/2013, por volta das 18hs, a morte do polonês, JAN SACHARCZUK, 56 anos, casado, engenheiro marítimo, encontrado sem vida dentro de sua cabine em águas brasileiras às 12:13hs do dia 17.02.2013.
O navio de nome FRISIA WISMAR, é de bandeira liberiana, possui 18 tripulantes e veio procedente do porto de Santos/SP com destino ao Porto de Suape/PE visando descarregar 458 contêiners com diversos tipos de materiais. A Embarcação realiza viagens cargueiras através dos portos de Buenos Aires/AR, Zarate/AR, São Francisco do Sul/SC, Santos/SP, Itaguaí/RJ, Salvador/BA. Após os procedimentos de saúde pública realizada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e de fiscalização e análise pela Capitania dos Portos/PE, policiais federais estiveram no interior da embarcação e com ajuda de um interprete ouviram um dos tripulantes que notando a ausência do engenheiro foi até a sua cabine e como ele não respondia ao seu chamado comunicou ao comandante da embarcação que ao abrir a porta com uma chave sobressalente encontrou o corpo do polonês sem vida em cima da cama.
Prestaram declarações na sede da polícia federal o comandante da embarcação IGOR MICHAL GORSKI e o 2º Oficial de Navegação MARIUSZ GORNIK, os quais apresentaram a mesma versão apresentada pelo tripulante que havia encontrado o corpo sem vida do polonês. Pericias foram realizadas no local onde foi encontrado o corpo a fim de colher indícios que possam subsidiar as investigações que estão em andamento e para que atestasse ou não a versão apresentada pela tripulação.
Após os términos dos trabalhos investigativos o corpo foi levado para o IML-Instituto Médico Legal para fins de feitura do Laudo Tanatoscópico para que seja indicada qual foi o verdadeiro motivo da morte do engenheiro polonês e, caso seja constatada a morte provocada por infarto ou por outro tipo de morte natural a investigação se dará por concluída. Por se tratar da morte de um polonês extremamente católico foi solicitado pelo comandante da embarcação antes de conduzir o corpo para fora do navio à presença de religiosos que fizessem a extrema unção num último ato de fé na presença de toda a tripulação, rito esse que foi respeitado pelos policiais federais.
Assessoria de Comunicação da Polícia Federal