segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Compesa discute reposição florestal dos projetos de água e esgoto

O grande volume de investimentos em Pernambuco em obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário motivaram a Compesa a reunir diversos órgãos para discutir a compensação e reposição florestal dos seus projetos e identificar áreas potenciais para este trabalho. O encontro, em formato de oficina, aconteceu na última sexta-feira (28) no auditório da Estação de Tratamento Tapacurá, no Curado. Como resultado, foi instituído um grupo de trabalho, formado por 10 pessoas, que acompanhará o diagnóstico das áreas para a elaboração dos projetos de reposição e compensação florestal da Compesa.

De acordo com o gerente de Meio Ambiente da Compesa, Eduardo Elvino, durante a ação foi discutida ações estratégicas para a companhia em virtude dos grandes empreendimentos previstos para serem executados nos próximos anos, como a Barragem do Engenho Maranhão, em Ipojuca, a Barragem do Engenho Pereira, em Moreno, a Adutora do Agreste, que passa por 68 municípios, além da implantação de um novo sistema de abastecimento de água em Petrolina e da ampliação do sistema de esgotamento sanitário no município.

“Alguns desses grandes projetos devem causar impactos ambientais que vão interferir em biomas como Mata Atlântica e Caatinga. Nós estamos buscando discutir o cumprimento das exigências definidas no licenciamento ambiental pela Agencia Estadual de Meio Ambiente para cada área”, explica.

As discussões aconteceram entorno do novo Código Florestal e a proteção dos recursos hídricos com o palestrante dr. André Souza, procurador do Estado. Já à Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos, a Apac e a Compesa trouxeram à tona experiências na elaboração de projetos de compensação e reposição florestal nas bacias dos Rios Una e Sirinhaém. Após os debates, foi definida a primeira reunião, marcada para esta semana no Sindaçúcar, com possíveis parceiros, que poderão viabilizar áreas potenciais para os projetos de meio ambiente da Compesa.

Segundo o presidente da Agencia Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Marcelo Asfora, o evento contribuiu de forma muito positiva, já que reuniu agentes públicos e privados para trocar experiências e discutir os projetos e as leis que norteiam a área.

Cerca de 70 pessoas participaram. Entre elas, representantes da CPRH, Companhia Agroindustrial de Goiana (CAIG), Usinas, Celpe, IBGE, Comitês de Bacias Hidrográficas, Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan), Associação dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar de Pernambuco (AFCPE), Companhia Independente de Policiamento ao Meio Ambiente (Cipoma), Conselho Municipal de Meio Ambiente de Caruaru e outros.


Imprensa Compesa