De acordo com o diretor Regional Metropolitano da Compesa, Rômulo Aurélio, o grande objetivo da obra é não mais deixar aparente o trecho da adutora que corta a Arena. “Hoje, 85% da tubulação que passa pelo terreno do estádio é visível. Para que isso não ocorra mais, vamos enterrá-la a uma profundidade de pouco mais de 1 metro. Ela será assentada paralela a adutora existente, distante cerca de 10 metros”, explica.
O trecho que está sendo remanejado pela Compesa fica localizado à margem direita da BR-408, na altura entre o Terminal Integrado de Passageiros (TIP) e a sede de São Lourenço. Até agora, já foram assentados mais de 100 metros de tubulação, feita em aço e com 1.600mm de diâmetro. A obra é acompanhada de perto pelo Itep (Instituto de Tecnologia de Pernambuco), que realiza todo o controle tecnológico referente aos revestimentos internos e externos das tubulações, assim como o trabalho de soldagem.
Antes de entrar em operação, o novo trecho da adutora precisará ser interligado. Para isso, a Compesa irá programar algumas paralisações no Sistema Tapacurá, o que vai ser previamente comunicado à população.
A Adutora de Tapacurá é hoje responsável por 30% do abastecimento do Recife e de toda a cidade de Camaragibe. Com aproximadamente 28 quilômetros de extensão, foi implantada pela Compesa na década de 70. Atualmente, é a única adutora feita de concreto protendido em operação no Brasil.
NÚMEROS DA OBRA
28 mil metros – é a extensão total da Adutora de Tapacurá
1.800 metros – é a extensão do trecho que está sendo remanejado
108 metros – é a extensão do trecho que já foi remanejado
1.600 milímetros – é o diâmetro da tubulação
1,3 metro – é a profundidade aproximada em que estão sendo assentadas as novas tubulações
10 metros – é a distância aproximada entre o antigo e novo trecho da adutora (ficarão paralelas)
R$ 10 milhões – é o valor da obra
Imprensa Compesa