A funcionária terceirizada do Terminal Aquaviário da Transpetro, em Suape (Ipojuca) teve queimaduras de primeiro e segundo graus no rosto, na nuca, nas pernas e nas mãos depois de uma explosão no setor de manuseio da GLP. No momento, apenas a trabalhadora estava no local e de imediato, ela foi socorrida pelos colegas. Os ferimentos só não foram mais graves porque ela usava equipamentos de produção individual.
A terceirizada foi internada no Hospital São Marcos e não corre risco de morrer. O diretor do Sindicato dos Petroviários (SindPetro), Luiz Lourenzon, encontrou com o médico da Petrobrás no local, que alegou estar orientado a não fazer qualquer tipo de comentário,
Precariedade – Há algum tempo, o SindPetro vem denunciando as irregularidades no laboratório da Transpetro, com a instalação de “gambiarras” (instalações elétricas improvisadas) , além de equipamentos não conformes com as normas internas. Os alertas ocorrem desde o ano passado sobre o iminente risco de acidentes.
O sindicato solicitou uma apuração rigorosa dos fatos. No entanto, a entidade denuncia péssimas condições de trabalho, jornada excessiva de trabalho, terceirização de mais de 50% do efetivo, além de assédio moral. A entidade classista vai cobrar providências da Petrobrás sobre as denúncias que vem mostrando há algum tempo.