Após a fase de desaceleração iniciada no segundo semestre de 2011, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação de Pernambuco (ICI-PE) aumentou 2,0%, em janeiro, passando de 115,7 para 118,0 pontos. O indicador tem a segunda alta consecutiva, acumulando crescimento de 5,2% nos últimos dois meses. No mesmo período, o ICI Nacional avançou 0,5%, chegando a 98,9 pontos. Os dados são da Sondagem da Indústria de Transformação de Pernambuco, realizada pela Agência Condepe/Fidem em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O crescimento do ICI/PE entre dezembro e janeiro foi influenciado pelo aumento da confiança nos setores de minerais não-metálicos (5,5%) e produtos alimentares (9,8%).
O Índice da Situação Atual (ISA) cresceu 0,2% em janeiro (123,1 pontos). O valor é o maior desde junho de 2011 (127,4) e teve como principais influências os segmentos de minerais não-metálicos (140,6 pontos) e produtos alimentares (120,8 ponto), favorecidos pelo aumento de renda, pela boa evolução do nível de emprego nos quatro últimos meses e pela diminuição das taxas de juros. Com relação aos subsetores que compõem o ISA, o que mede o nível de satisfação da demanda foi o que contribuiu para o aumento do indicador, em janeiro.
Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Expectativas (IE-PE) avançou 3,9% (113,4 pontos), o maior desde março de 2011 quando chegou a 113,6 pontos. A influência para o aumento do IE-PE foi o aumento da produção (144,9 pontos), superior desde março do ano anterior (148,3), principalmente nas indústrias química (161,7 pontos) - o maior desde novembro de 2010 (163,6) - e de produtos alimentares (143,6, o maior dos últimos quatro meses).
Entre dezembro 2011 e janeiro 2012, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) subiu de 80,9% para 81,5%. O indicador está acima da média desde abril de 2005 (77,9%). Na comparação com janeiro de 2010 e 2011, o NUCI é superior em, respectivamente, 1,4 e 4,6 pontos percentuais. Entre as categorias de uso, destaque para bens de consumo. Em relação à média desde abril de 2005, o nível atual é superior em bens de consumo e bens intermediários.
Imprensa Condepe/Fidem