De acordo com a polícia, o suspeito havia sido preso há duas semanas portando uma arma de fogo na mesma rua que aconteceu o homicídio. Em decorrência da nova Lei 12.403, que alterou o procedimento de fiança, naquela ocasião Wagner acabou liberado após ser autuado em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Ele pagou fiança no valor de R$ 5 mil e com o direito de responder em liberdade acabou executando a vítima dias depois.
As investigações começaram logo após o homicídio, quando a equipe da força tarefa identificou a autoria e iniciou as buscas para encontrar o suspeito. As diligências foram mantidas durante a manhã do dia seguinte, até que os policiais conseguiram localizar o autor do homicídio dentro de um casebre, situado num terreno de familiares no sítio Serra Velha, zona rural de Caruaru. Após ser preso novamente, o suspeito informou que planejava o crime desde a primeira vez que foi flagrado com a arma de fogo.
Segundo a polícia, Wagner bebia com amigos no mesmo bar em que a vítima estava. Ele confessou a prática do crime e a motivação seria uma ameaça de morte praticada por José Edvaldo. A polícia não confirma a versão. O suspeito conseguiu uma moto emprestada para ser usada na fuga e após retornar ao bar armado efetuou disparos na vítima na presença de todos.
A motocicleta estava na casa da sua avó no bairro da Cohab III, mas a arma do crime não foi apreendida. Segundo o suspeito, o revólver foi jogado no Rio Ipojuca, mas a polícia descarta esta hipótese, pois há indícios de que a arma havia sido emprestada. Ele seguiu para à Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru.
Polícia Civil de Pernambuco
