Pelo menos 24 pessoas foram mortas, das quais 17 tiveram os corpos carbonizados, na região de Sinaloa, no México. A área é uma das rotas do narcotráfico no país. No grupo de vítimas há uma mulher e três policiais, de acordo com relatórios do Ministério Público mexicano. A região de Sinaloa é dominada por quatro grandes cartéis de narcotráfico.
De acordo com investigações preliminares, os corpos foram queimados depois de as pessoas estarem mortas. Mas o porta-voz do Ministério Público de Sinaloa, Martin Gastelum, disse que ainda não é possível identificar as circunstâncias das mortes.
O governo do presidente Felipe Calderón tem condenado com veemência os atos de violência cometidos no país. A coordenação das ações é do Ministério do Interior. Em comunicado, o ministério informou que vai "colocar todos os meios do governo para ajudar Sinaloa na tarefa de restaurar a ordem e a paz, prevenindo e punindo”.
Na região de Sinaloa estão pelo menos quatro dos dez cartéis de narcotráfico, de tráfico de pessoas e de armas no país. São eles os de Sinaloa, de Tijuana, de Juárez e Beltran Leyva. Mortes violentas com requintes de crueldade são registradas com frequência no país.
Agência Brasil