Com essa etapa, a Compesa conclui 100% da obra, gerando um incremento de cerca de 50 % da produção de água produzida na Região Metropolitana do Recife antes de 2010, ano em que foi entregue a primeira etapa do sistema. Considerada a maior obra hídrica do País nos últimos anos, Pirapama vai oferecer à população 5 mil litros de água por segundo, pondo fim a um racionamento histórico de quase 30 anos. A reta final das intervenções no Sistema Pirapama será acompanhada amanhã (07) à tarde pelo secretário de Recursos Hídricos, João Bosco de Almeida, e pelo presidente da Compesa, Roberto Tavares. O presidente informou que a inauguração ainda não foi programada, pois aguarda agenda da presidente Dilma Rousseff e do governador Eduardo Campos.
“A partir da finalização dos ajustes finais no sistema, a população já ficará recebendo água todos os dias independente do ato inaugural”, informou. Segundo Tavares, Pirapama é uma obra imprescindível para a RMR, e que a conclusão do projeto ocorre em momento oportuno, quando a empresa completa 40 anos de existência. “É motivo de muita satisfação, mas de muita luta”, frisou.
O presidente explicou que, resolvida a questão da produção de água, os trabalhos prosseguem com a execução de ações de modernização da rede de distribuição, com a troca de tubulações e implantação de novas em toda RMR. Para essa ação, serão aplicados R$ 400 milhões na rede de distribuição para garantir mais confiabilidade do sistema e fazer com a água chegue com mais pressão, onde historicamente há dificuldades de atendimento.
PRÉ-OPERAÇÃO - Roberto Tavares explicou que nessa etapa de pré-operacionalização da terceira etapa de Pirapama, a Compesa estará testando todos os componenetes do sistema milimetricamente. Os técnicos encherão o Reservatório do Jordão, o maior do sistema, com capacidade para 90 mil m³ de água, colocando para funcionar dois novos módulos da Estação de Tratamento (ETA) Pirapama e testando e limpando as adutoras. Também estarão sendo analisadas as pressões nas redes de distribuição. “Vamos verificar inclusive as soldas, com aparelhos de ultrassom cedidas através de convênio pelo Itep, para verificar a existência de fissuras não vistas a olho nu”, enfatiza o presidente.
Imprensa Compesa
